Brian Banks, um promissor jogador de futebol americano do ensino médio em Long Beach, Califórnia, viu sua vida mudar drasticamente em 2002, aos 17 anos, quando foi falsamente acusado de sequestro e estupro por uma colega de classe, Wanetta Gibson. Sem evidências físicas, como DNA ou testemunhas, e pressionado por sua defesa a aceitar um acordo, Brian declarou-se culpado para evitar uma possível pena de 41 anos de prisão. Ele foi sentenciado a seis anos e cumpriu mais de cinco, seguido por liberdade condicional e o estigma de ser registrado como agressor sexual
Em 2011, quase uma década após o incidente, Gibson entrou em contato com Banks nas redes sociais e admitiu ter mentido sobre as acusações. Com o apoio do California Innocence Project, ele conseguiu anular sua condenação em 2012. Apesar de sua liberdade, o impacto em sua vida e carreira foi profundo. Banks perdeu sua bolsa de estudos na Universidade do Sul da Califórnia e seus anos de formação no esporte
Após sua exoneração, Banks assinou um contrato com o Atlanta Falcons em 2013, realizando seu sonho de jogar na NFL, mesmo que brevemente. Desde então, ele tem sido um defensor ativo da reforma judicial e da conscientização sobre condenações injustas, usando sua experiência para inspirar mudanças no sistema de justiça criminal